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A Andreia sempre quis adotar um filho e, assim como a maior parte das pessoas na fila da adoção, seu perfil era voltado para crianças pequenas. Mas o destino colocou a Viviane, com 17 anos, no seu caminho.

A menina estava na fila da adoção há muitos anos e a Andreia a conheceu num programa do Tribunal de Justiça de São Paulo, chamado Adote um Boa Noite, que apresenta crianças acima de 7 anos e incentiva a adoção delas.

Isso porque cerca de 5 mil crianças e adolescentes esperam para ser adotados no Brasil, apesar de haver mais de 38 mil pretendentes à adoção.

A conta não fecha porque a grande maioria das crianças e adolescentes prontos para serem adotados tem mais de 7 anos, enquanto aqueles que estão na fila para adotar desejam crianças mais novas, como era o perfil da Andreia.

Depois de conhecer a Vivi, a Andreia não teve outra reação a não ser levá-la para casa. Ela era a sua filha tão desejada.

Só que não foi fácil. Não pelas duas, que estavam prontas para ser mãe e filha, mas pelos comentários que a Andreia teve que ouvir. "Uma pessoa com quase 18 anos não quer ter uma mãe, ela tá procurando um lugar pra morar", algumas pessoas próximas diziam.

Outros questionavam o fato dela adotar uma pessoa sozinha, mas nenhum desses comentários fez a Andreia desistir do seu sonho. Até porque o apoio que importava ela tinha, da sua mãe, que ficou muito animada com a notícia.

Hoje a Andreia e a Vivi moram juntas, a documentação toda já foi expedida e a relação delas não poderia ser melhor. Mãe e filha, amigas e companheiras. O sonho de ambas, que era ter uma família, foi concretizado.

Para conhecer mais sobre o Adote um Boa Noite, acesse:https://www.tjsp.jus.br/adoteumboanoite

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