Por que o real se desvalorizou tanto?
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 Published On May 25, 2021

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Abordamos a relação entre a economia brasileira e a inflação, com destaque para as flutuações do dólar frente ao real ao longo dos anos. Em 1994, o Plano Real foi implementado para combater a hiperinflação e introduzir o real como moeda brasileira. Nos primeiros anos do plano, o dólar e o real foram mantidos em paridade, o que demandava um regime de câmbio fixo. No entanto, essa prática tinha custos e expunha o Brasil a incertezas, uma vez que o governo precisava vender suas reservas internacionais de dólares para sustentar o pareamento artificial.

Em 1999, o câmbio flutuante foi adotado com a criação do tripé macroeconômico brasileiro, e a cotação do dólar frente ao real passou a ser definida pelo mercado. Durante o governo FHC, o real se desvalorizou naturalmente em relação ao dólar, considerando a fragilidade da economia brasileira em comparação com a norte-americana.

Sob o governo Lula, o real atingiu uma máxima histórica frente ao dólar, mas ao longo de sua gestão, diversos fatores, como altas taxas de juros, aumento dos preços das commodities, quitação da dívida externa, crise do subprime e descoberta do pré-sal, contribuíram para a valorização do real. No entanto, a política fiscal do governo Lula esticou a perna fiscal do tripé macroeconômico e aumentou a dívida interna do país, impactando a gestão de sua sucessora, Dilma Rousseff. O acúmulo de gastos em programas sociais e de crescimento agravou a situação fiscal, levando ao impeachment de Dilma em 2016.

Michel Temer, o sucessor de Dilma, buscou a redução dos gastos públicos e implementou reformas, como a da previdência, além da criação da PEC do teto de gastos, que congelou algumas verbas públicas. Em 2019, Jair Bolsonaro assumiu a presidência e manteve as medidas de controle fiscal e baixa taxa de juros adotadas por Temer. No entanto, a pandemia de COVID-19 em 2020 exigiu o aumento dos gastos públicos para ajudar os brasileiros mais vulneráveis através de programas assistencialistas.

Essa trajetória econômica demonstra a complexidade das variáveis que afetam a relação entre o real e o dólar no Brasil, incluindo questões políticas, fiscais, conjunturais e externas. O texto ressalta a importância de políticas econômicas responsáveis para garantir a estabilidade e o desenvolvimento sustentável do país, especialmente em momentos de desafios como a pandemia.

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